Espaço DiVerso - Setembro

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Histórias que marcam

ruas e calçadas
circulam memórias
que foram alçadas
nas linhas do tempo
nas histórias as marcas
que registram
os traços da vida
na tradicional alçada
a saudade desencontrada
levam aqueles
os cacos nos caminhos.

Autor: Gabriel Ventura | UNIVALE Editora

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você é tudo que ilumina os olhos
mas a minha boca cega que te olha
penso regresso começa cedo
minha mão procura um nexo um neuro
o coração procura um jeito
é meu satélite de comunicação
contudo a noite fria aqui dentro
de madrugada o lado esquerdo
da cama da mesa do peito
tudo junto tudo pesa
mas não tenho receita nada prescrito
nem apetite nem aperitivo
sou antibiótico (sou) anti-você
nem remorso nem antídoto
portanto não tenho lema
meu leme é você
é poesia você deve entender
(que) não faz sentido quando se trata de amor
acho que nunca fez nem nunca deve fazer

Autora: Cecília Linhaus | Aluna do curso de Publicidade e Propaganda

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Cidade Muda

Ando pelas ruas
Ouvindo barulhos
De gente muda
Cidade grande
Centro feroz
És tu
Cidade muda

Sonhos explodem
Tal qual bomba atômica
E o mundo continua
A tocar teu rumo
Pra lugar nenhum
És tu
Cidade Muda

Do sol a pino
A rajada de tempestade
Sou cidade

Toco sons pra esquecer
Que a gente ama
Que a gente vive

Sinfonia irregular
Vozes da multidão
Do nascer ao sol poente

Profunda
Vazia
Multidão

Sou cidade
Calo os homens
Sou sinfonia irregular
Cidade muda

Sou cidade
E também homem
Homem mudo
De cidade muda

Autor: Gabriel Lorentz | UNIVALE Editora

Confira o Espaço DiVerso - Agosto | UNIVALE Editora