
Foi no fim do ano de 2015 que a barragem de rejeitos de uma mineradora se rompeu em Mariana e arrastou vidas, histórias e sonhos de forma avassaladora. O rio Doce, que já estava em apuros devido a mazelas advindas de exploração insustentável e poluição, tornou-se um zumbi após o passeio de toneladas de lama por seu leito.
Desde então, o cortejo de horrores da barragem do Fundão jamais deixou de ser tema de debates e propostas na Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE). Foi quando olhares sensíveis que navegam entre a ciência e a poesia viram a necessidade de banhar o sentimento de impotência com expressões artísticas em fluxo de contestação e esperança.
Assim, nasceu o livro Desastre no Rio Doce, organizado pelas professoras Dra. Lissandra Lopes Coelho Rocha e Dra. Adriana de Oliveira Leite Coelho, Reitora e Pró-Reitora Acadêmica da UNIVALE, respectivamente. Em uma viagem de trem que elas faziam pela Estrada de Ferro Vitória a Minas, algo na paisagem se destacava. Era o rio, tão Doce quanto imenso, em uma corrente que as conduziu por esse projeto.
Fotografia, ilustração, prosa e poesia foram os meios para a incursão em uma viagem-homenagem ao rio que dá vida ao vale e empresta o nome à universidade. Rio que estará sempre em letras e em cursos, nas iniciativas de quem quer vê-lo doce e vivíssimo.
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Desastre no Rio Doce
Autoria/organização: Adriana de Oliveira Leite Coelho e Lissandra Lopes Coelho Rocha
UNIVALE Editora
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