Este livo apresenta a evolução da ocupação demográfica e econômica do vale do Rio Doce, em Minas Gerais, e partir de um estudo que demandou quatro anos de intensa pesquisa sobre a história da região. Marco Antônio Tavares Coelho resgata aqui todo o processo (e toda dificuldade) de ocupação dos “brancos”, que, a princípio, eram proibidos pela Coroa portuguesa de explorar os sertões do leste”, pelo difícil acesso que a vegetação lhes proporcionava e pelos “índios botocudos”, considerados – erroneamente – antropofágicos e perigosos. Após o esgotamento de minério em outras áreas do estado, é que teve início a corrente migratória para a zona da mata e, posteriormente, para a bacia do Rio Doce. E essa migração, feita a partir da Mata Atlântica e da dizimação dos índios que habitavam na região, mudou o perfil econômico e político da província.